Gênesis 1 é muito importante para a ciência.

Como o homem não tem como viajar no tempo para o passado, ele não pode averiguar diretamente o que aconteceu no passado. Consequentemente, para obter informações sobre o passado, ele precisa fazer deduções com base no que ele encontra no presente. Por exemplo, nós não temos como viajar para o passado para averiguar diretamente se existiu um homem chamado Augusto César que foi imperador romano. Portanto, não temos como averiguar esse fato diretamente. O que podemos fazer é averiguar os livros, os documentos e os objetos que vieram do passado e que possuimos agora. Com base nesses livros, documentos e objetos, podemos chegar a conclusões sobre Augusto César. Por outro lado, se eu quiser saber se existe um Bolsonaro que é presidente do Brasil, isso pode ser averiguado diretamente agora.

A importância de Gênesis 1 para a ciência é que Gênesis 1 contém uma revelação infalível sobre o passado – sobre o princípio dos Céus e da terra – que não teríamos como saber se Deus não tivesse nos dito e que, se nós não soubéssemos, seríamos facilmente levados a conclusões equivocadas sobre o passado. Por exemplo, se observarmos o mundo agora, podemos constatar que, em condições ideais de clima e solo, a tangerineira começa a produzir frutos para consumo, em média, a partir do segundo ano após o plantio. Podemos constatar como o processo funciona agora. Contudo, Gênesis 1 revela que quando Deus criou o mundo, o processo foi diferente:

GÊNESIS 1
(9) E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
(10) E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.
(11) E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
(12) E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
(13) E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.

Deus criou as árvores no terceiro dia da semana da criação. Aqui vemos que quando ele criou as primeiras árvores, ele fez com que elas crescessem no mesmo dia. Ou seja, o tempo de crescimento das primeiras árvores que foram criadas no terceiro dia da semana da criação é diferente do tempo que as árvores posteriores demorariam para crescer. No sexto dia, quando Deus criou o homem (Gênesis 1:24-31), ele também fez com que árvores crescessem imediatamente: “E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado” (v. 8) e “fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal” (v. 9). Sabemos que tudo isso aconteceu em um só dia porque o jardim foi plantado antes da mulher ser criada (Gênesis 2:7-18) e tanto o homem quanto a mulher foram criados no mesmo dia, que foi o sexto dia da semana da criação (Gênesis 1:26-31). Sendo assim, se observarmos agora que uma determinada árvore começa a produzir frutos para consumo a partir do segundo ano, não podemos concluir que esse era o tempo que teria demorado para as primeiras árvores que existiram na terra. A verdade é que, no terceiro dia da semana da criação, Deus encheu o mundo de árvores que, nas condições do mundo posterior, demorariam anos para crescer.

O mesmo pode ser dito sobre tudo o que existe no universo. Como o homem não tem como viajar no tempo para o passado, ele não pode averiguar diretamente o que aconteceu no passado. Se Deus criou o universo em seis dias e ele criou as coisas já prontas, não podemos deduzir que o tempo que demora para as coisas se formarem agora é o tempo teria demorado no princípio. Por exemplo, nós podemos medir a velocidade da luz agora, mas se Deus criou o sol e as estrelas já prontos em um só dia (Gênesis 1:14-19), não podemos deduzir que a luz das estrelas demorariam bilhões de anos para chegar na terra. Sendo assim, a importância de Gênesis 1 para a ciência é que Gênesis 1 contém uma revelação infalível sobre o passado – sobre o princípio dos Céus e da terra – que não teríamos como saber se Deus não tivesse nos dito. Quando essas informações são ignoradas pelos cientistas, eles chegam a conclusões erradas sobre a idade do universo e das coisas que eles encontram nos céus e na terra.