O Quarto Mandamento e a Nova Aliança (Parte 3)

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O objetivo deste estudo é ensinar que o quarto mandamento continua a vigorar em nossos dias e que, sob a Nova Aliança, desde que Cristo ressuscitou dos mortos, o domingo é o novo sábado – o sábado do Novo Testamento e da Nova Criação. O estudo será publicado em dez partes. Esta é a parte 3.

6. UM NOVO CALENDÁRIO

No tempo de Moisés, Deus estabeleceu uma aliança com Israel: “a aliança que fiz… no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito” (Jr 31:32). Para que as obras de Deus no estabelecimento desta aliança não fossem esquecidas, Deus deu um novo calendário para Israel (Êx 12:1-2). Nesse novo calendário, os israelitas deveriam contar o tempo com base na data da libertação da escravidão do Egito. O primeiro mês do ano era o mês da libertação: “E falou o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano” (Êx 12:1-2). “Guarda o mês de Abibe, e celebra a páscoa ao SENHOR teu Deus; porque no mês de Abibe o SENHOR teu Deus te tirou do Egito, de noite” (Dt 16:1). E como parte do novo calendário, Deus santificou o primeiro dia em que os israelitas foram libertos da escravidão do Egito (Êx 12:14,17,41,51). O primeiro dia da libertação de Israel é chamado de dia de Pães Ázimos. Deus santificou esse dia para que os israelitas, de geração em geração, sempre lembrassem daquela libertação: “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo” (Êx 12:14). “Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo” (Êx 12:17). “Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o Senhor vos tirou daqui” (Êx 13:3). O dia anterior é chamado de Páscoa. O dia da Páscoa não foi o dia em que a libertação aconteceu, mas foi um dia de preparação para a libertação. 

As cerimônias que os israelitas tinham que observar durante essas festas remetiam aos acontecimentos da libertação – eles tinham que comer um cordeiro, ervas amargosas e pães ázimos. Eles tinham que sacrificar e comer um cordeiro porque, na noite anterior à libertação, como parte da preparação para sair do Egito, Deus ordenou que cordeiros fossem mortos no lugar dos primogênitos dos israelitas (Êx 12:6-11, 21-29). Eles tinham que comer “ervas amargosas” (v. 8) para lembrá-los da amargura da escravidão, e pães ázimos para lembrá-los da pressa com que eles tiveram que deixar o Egito (Êx 12:29-34).

7. OUTROS DIAS DE FESTA

Além da Páscoa e dos Pães Ázimos, Deus instituiu outras festas e dias santos que o povo de Israel também deveria guardar como parte daquela aliança: a Festa das Semanas (Lv 23:21), também chamada de Pentecostes, o Dia da Expiação (Lv 23:27-32), e a Festa dos Tabernáculos. A data de todas essas festas e dias santos era baseado na data da Páscoa e dos Pães Ázimos porque esse era o ponto de referência inicial do calendário de Israel (Êx 12:1-2). Então, por exemplo, quando lemos que a Festa dos Tabernáculos deveria ser celebrada no “sétimo mês” (Lv 23:27, 34), não devemos entender que Moisés estava se referindo ao mês de julho. O sétimo mês é o sétimo em relação ao mês da Páscoa e dos Pães Ázimos (Êx 12:1-2). O ponto de referência era o mês em que Deus estabeleceu o seu pacto através de Moisés. Esse era o primeiro mês e todas as demais datas eram baseadas nisso.

Isso significa que, antes de Moisés, havia um único dia santificado por Deus – o dia de sábado – que era o dia que comemorava a consumação da obra de criação. Depois que o Pacto Mosaico foi estabelecido, Deus santificou outros dias, que eram dias que comemoravam acontecimentos relacionados ao Pacto Mosaico.

8. DESCANSO E SANTA CONVOCAÇÃO

Quando lemos sobre o dia de sábado no Pacto Mosaico, vemos que Deus ordenou que deveria haver uma santa convocação nesse dia: “Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do Senhor em todas as vossas moradas” (Lv 23:3). O mesmo é dito sobre determinados dias que faziam parte das festas:

LEVÍTICO 23

(4) São estas as festas fixas do Senhor, as santas convocações, que proclamareis no seu tempo determinado:

A FESTA DA PÁSCOA

(5) no mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do Senhor.

A FESTA DOS PÃES ÁZIMOS

(6) E aos quinze dias deste mês é a Festa dos Pães Asmos do Senhor; sete dias comereis pães asmos.

(7) No primeiro dia, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis;

(8) mas sete dias oferecereis oferta queimada ao Senhor; ao sétimo dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.

A FESTA DAS SEMANAS (Pentecostes)

(9) Disse mais o Senhor a Moisés:

(10) Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote;

(11) este moverá o molho perante o Senhor, para que sejais aceitos;

(12) no dia imediato ao sábado, o sacerdote o moverá. No dia em que moverdes o molho, oferecereis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao Senhor.

(13) A sua oferta de manjares serão duas dízimas de um efa de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta queimada de aroma agradável ao Senhor, e a sua libação será de vinho, a quarta parte de um him.

(14) Não comereis pão, nem trigo torrado, nem espigas verdes, até ao dia em que trouxerdes a oferta ao vosso Deus; é estatuto perpétuo por vossas gerações, em todas as vossas moradas.

(15) Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão.

(16) Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então, trareis nova oferta de manjares ao Senhor.

(17) Das vossas moradas trareis dois pães para serem movidos; de duas dízimas de um efa de farinha serão; levedados se cozerão; são primícias ao Senhor.

(18) Com o pão oferecereis sete cordeiros sem defeito de um ano, e um novilho, e dois carneiros; holocausto serão ao Senhor, com a sua oferta de manjares e as suas libações, por oferta queimada de aroma agradável ao Senhor.

(19) Também oferecereis um bode, para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano, por oferta pacífica.

(20) Então, o sacerdote os moverá, com o pão das primícias, por oferta movida perante o Senhor, com os dois cordeiros; santos serão ao Senhor, para o uso do sacerdote.

(21) No mesmo dia, se proclamará que tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; é estatuto perpétuo em todas as vossas moradas, pelas vossas gerações.

(22) Quando segardes a messe da vossa terra, não rebuscareis os cantos do vosso campo, nem colhereis as espigas caídas da vossa sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixareis. Eu sou o Senhor, vosso Deus.

A FESTA DAS TROMBETAS

(23) Disse mais o Senhor a Moisés:

(24) Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso solene, memorial, com sonidos de trombetas, santa convocação.

(25) Nenhuma obra servil fareis, mas trareis oferta queimada ao Senhor.

O DIA DA EXPIAÇÃO

(26) Disse mais o Senhor a Moisés:

(27) Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; trareis oferta queimada ao Senhor.

(28) Nesse mesmo dia, nenhuma obra fareis, porque é o Dia da Expiação, para fazer expiação por vós perante o Senhor, vosso Deus.

(29) Porque toda alma que, nesse dia, se não afligir será eliminada do seu povo.

(30) Quem, nesse dia, fizer alguma obra, a esse eu destruirei do meio do seu povo.

(31) Nenhuma obra fareis; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações, em todas as vossas moradas.

(32) Sábado de descanso solene vos será; então, afligireis a vossa alma; aos nove do mês, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.

A FESTA DOS TABERNÁCULOS

(33) Disse mais o Senhor a Moisés:

(34) Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao Senhor, por sete dias.

(35) Ao primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.

(36) Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; é reunião solene, nenhuma obra servil fareis.

(37) São estas as festas fixas do Senhor, que proclamareis para santas convocações, para oferecer ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio,

(38) além dos sábados do Senhor, e das vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao Senhor.

(39) Porém, aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido os produtos da terra, celebrareis a festa do Senhor, por sete dias; ao primeiro dia e também ao oitavo, haverá descanso solene.

(40) No primeiro dia, tomareis para vós outros frutos de árvores formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e, por sete dias, vos alegrareis perante o Senhor, vosso Deus.

(41) Celebrareis esta como festa ao Senhor, por sete dias cada ano; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações; no mês sétimo, a celebrareis.

(42) Sete dias habitareis em tendas de ramos; todos os naturais de Israel habitarão em tendas, para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor, vosso Deus.

(43) Assim, declarou Moisés as festas fixas do Senhor aos filhos de Israel.

Aqui é importante notar que todos os dias de descanso eram dias de santa convocação (v. 36).  A santa convocação era o que costumamos chamar de culto público. Era quando o povo de Deus tinha o dever de se reunir para cultuar a Deus. No decorrer do capítulo, Deus repetidamente declara: “tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis” (Lv 23:3,7,8,21,24,27,35,36). O mesmo princípio é reafirmado diversas vezes no livro de Números: “tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis” (Nm 28:18,25,26; 29:1,7,12). E no verso 36, há uma expressão sinônima para falar do que os outros versos chamam de santa convocação: “é reunião solene, nenhuma obra servil fareis” (Lv 23:36). Eles eram proibidos de trabalhar nos dias de festa em que havia a reunião solene, mas eles não eram proibidos de trabalhar nos dias de festa em que não havia a reunião solene.

Qual é a relação entre a santa convocação e o dia de descanso? Por que todo dia de santa convocação era também um dia de descanso? Há dois motivos principais. Primeiro,  é necessário que o povo de Deus tenha como obedecer aquilo que Deus ordena. Deus não somente ordenou que o povo se reunisse para adorá-lo em determinados dias, mas, ao proibir o trabalho secular, ele garantiu que as pessoas não teriam empecilhos para se reunir. É impossível fazer com que todo o povo se reúna em dias comuns de trabalho. Em outras palavras, quando Deus convocou seu povo para se reunir no culto público, ele ordenou que o dia inteiro fosse livre de todas as atividades que poderiam impedir o povo de se reunir com facilidade. Segundo, para que o culto público seja espiritualmente proveitoso e edificante, não é suficiente que o adorador esteja presente no culto. Se queremos ser espiritualmente edificados, precisamos reservar um período específico de tempo para orar e meditar na Palavra de Deus que ouvimos. “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1:1-2). “Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos” (Sl 119:99). Quando deixamos de meditar, esquecemos do que ouvimos, a Palavra semeada não cria raízes em nossas almas, e, por consequência, deixamos frutificar. Quando frequentamos cultos, mas não reservamos uma parte do nosso tempo para meditar naquilo que ouvimos, deixamos de ter proteção contra os perigos mencionados por Cristo:

MATEUS 13

(19) A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho.

(20) O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria;

(21) mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração

Por isso, quando Deus convocou seu povo para se reunir no culto público, ele ordenou que o dia inteiro fosse livre de todas as atividades que poderiam impedi-los de ter tempo para focar nas coisas de Deus. Ou seja, não é suficiente que uma pessoa tenha tempo para estar fisicamente presente no culto. Ela precisa de tempo livre para “degustar” o alimento que ela recebeu. Se não houvesse nenhum dia de descanso, as pessoas passariam todo o tempo trabalhando para si mesmas e para outras pessoas, mas nunca teriam tempo para buscar a Deus. Quando Deus santifica um dia, seu propósito é que os homens tenham tempo para buscá-lo e meditar nas suas obras.

9. O ANO SABÁTICO E O ANO DO JUBILEU

Além de dias de festa, Deus também instituiu o ano sabático e o ano do Jubileu como parte do calendário de Israel:

O ANO SABÁTICO

LEVÍTICO 25

(1) Falou mais o SENHOR a Moisés no monte Sinai, dizendo:

(2) Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra, que eu vos dou, então a terra descansará um sábado ao Senhor.

(3) Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos;

(4) Porém ao sétimo ano haverá sábado de descanso para a terra, um sábado ao Senhor; não semearás o teu campo nem podarás a tua vinha.

(5) O que nascer de si mesmo da tua sega, não colherás, e as uvas da tua separação não vindimarás; ano de descanso será para a terra.

(6) Mas os frutos do sábado da terra vos serão por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva, e ao teu diarista, e ao estrangeiro que peregrina contigo;

(7) E ao teu gado, e aos teus animais, que estão na tua terra, todo o seu produto será por mantimento.

(20) E se disserdes: Que comeremos no ano sétimo? eis que não havemos de semear nem fazer a nossa colheita;

(21) Então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, para que dê fruto por três anos,

(22) E no oitavo ano semeareis, e comereis da colheita velha até ao ano nono; até que venha a nova colheita, comereis a velha.

O ANO DO JUBILEU

LEVÍTICO 25

(8) Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.

(9) Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra,

(10) E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família.

(11) O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações,

(12) Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis.

(13) Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão.

(23)a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois estrangeiros e peregrinos comigo.

 O objetivo do ano do Jubileu era a preservação da liberdade dos israelitas. Para preservar essa liberdade, o ano do Jubileu fazia com que, a cada cinquenta anos, a posse das terras voltasse para as famílias originais. Quando Deus libertou Israel da escravidão do Egito e os levou para a Terra Prometida, eles não receberam a terra como uma posse para o povo de forma geral. Cada família recebeu uma parte da Terra Prometida. Ao longo do tempo, os descendentes poderiam vender suas terras, mas, no ano do Jubileu, cada pedaço de terra deveria retornar para os descendentes dos donos originais. Sendo assim, nenhuma família deveria ficar sem o seu pedaço de terra por mais de uma geração. Isso era uma maneira de preservar a liberdade dos israelitas, pois era um meio de garantir que todos os israelitas seriam sempre donos de terras.

10. O PROPÓSITO DOS DIAS SANTOS

O propósito de Deus com a santificação de dias é promover a santidade e a liberdade de seu povo, tanto individual quanto coletiva. Quando Deus santifica um dia, isso permite que os homens tenham tempo para buscá-lo e para meditar nas suas obras. Isso faz com que as pessoas cresçam em santidade pela comunhão com com Deus. Se não houvesse um dia de descanso, as pessoas teriam muitas dificuldades para desfrutar de uma comunhão mais profunda com Deus. Isso faz com que a iniquidade cresça pelo afastamento das pessoas de Deus. Quanto mais as pessoas reservam parte de seu tempo para buscar a face de Deus, mais a santidade e a justiça crescem na sociedade de forma geral. Quanto mais as pessoas negligenciam o tempo com Deus, mais a maldade e a injustiça prevalecem. Quando Deus santifica um dia, isso permite que as pessoas sejam mais santos, tanto na vida pessoal quanto na vida em sociedade. E quando Deus santifica um dia, isso também garante a liberdade dos homens. Se uma sociedade não respeita o dia de descanso, as pessoas se tornam como escravas, pois elas vivem somente para trabalhar, e tudo o que elas fazem na vida é em função de seus empregadores:

DEUTERONÔMIO 5

(13) Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho.

(14) Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu;

(15) Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado.

11. JESUS, O SÁBADO E OS DIAS DE FESTA

Durante o seu ministério terreno, Jesus guardava todos os dias santos do Velho Testamento. Nos quatro Evangelhos, há referências diretas a Jesus guardando a Festa da Páscoa (Lc 2:41-42; Jo 2:13; Mt 26:17), a Festa dos Tabernáculos (Jo 7:2-10), bem como o dia de sábado (Lc 4:16). Em algumas ocasiões, Jesus foi acusado pelos fariseus de transgredir o quarto mandamento. Contudo, eram acusações falsas. Sempre que Jesus era acusado de transgredir o sábado, ele se defendia dizendo que as acusações eram falsas (Mc 3:1-5; Lc 6:1-11). Jesus guardava a lei de Deus perfeitamente. Por isso, ele guardava perfeitamente todos os dias santos do Velho Testamento.

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