Não Reconheça Manifestações Espirituais Que Contradizem 1 Coríntios 14

“Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo. E, se alguém o ignorar, será ignorado”. (1 Coríntios 14:37,38)

A ordem do apóstolo Paulo é muito clara e simples de entender: quem rejeitasse as instruções que ele tinha acabado de ensinar sobre o dom de línguas e sobre o dom de profecia não teria o direito de se apresentar como profeta ou espiritual. Em outras palavras, somos proibidos pelos apóstolos e pelo Senhor Jesus de crer em supostas manifestações espirituais que contradizem o que o apóstolo ensinou em 1 Coríntios 14: “reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo” (v. 37).

COMO OS APÓSTOLOS ENSINAVAM QUE O DOM DE LÍNGUAS DEVERIA SER EXERCIDO NA IGREJA?

1 – Não poderia haver mais de três pessoas falando em línguas desconhecidas no mesmo culto. Três pessoas falando em línguas desconhecidas no mesmo culto já era considerado por Paulo como “muito”.

“No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três…” (1 Coríntios 14:27)

2 – Essas duas, no máximo três pessoas, não poderiam falar ao mesmo tempo. Tinham que falar uma de cada vez. Se João falasse em línguas desconhecidas, todos que estivessem presentes no culto tinham que se calar, ouvir João falar e somente depois que João terminasse de falar é que uma segunda pessoa (quando muito, uma terceira) teria autorização para falar:

“No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente…”(1 Coríntios 14:27)

3 – Quando chegasse a vez de alguém falar em uma língua desconhecida, ele não poderia falar e deixar a igreja sem entender. Ao falar, era obrigatório que alguém traduzisse o que estava sendo dito:

“No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete“. (1 Coríntios 14:27)

E se não houvesse um tradutor para traduzir para a igreja o que estava sendo dito? Neste caso, se não houvesse um tradutor, Paulo diz que deveriam ficar calados. Ou seja, estavam proibidos de falar para a igreja e poderiam, no máximo, falar bem silenciosamente, de forma que ninguém na igreja pudesse ouvi-los falando:

“Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus”. (1 Coríntios 14:28)

Então, para resumir:

Em um culto, não poderia haver mais de três pessoas falando em línguas desconhecidas, tinha que ser um falando de cada vez, não poderia ser mais de um falando ao mesmo tempo, era necessário haver um tradutor para traduzir o que estava sendo dito e, não havendo um tradutor, o adorador era proibido de falar em voz alta.

COMO OS APÓSTOLOS ENSINAVAM QUE O DOM DE PROFECIA DEVERIA SER EXERCIDO NA IGREJA?

1 – Não poderia haver mais de três profetas profetizando no mesmo culto.

“E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.” (1 Coríntios 14:29)

2 – Essas dois ou três profetas não poderiam profetizar (anunciar a profecia) ao mesmo tempo. Tinham que falar um de cada vez. Se o profeta João estivesse profetizando (anunciando a profecia), todos que estivessem presentes no culto tinham que se calar, ouvir o profeta João falar e somente depois que João terminasse de falar é que uma segunda pessoa (ou uma terceira) teria autorização para falar:

“Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados.” (1 Coríntios 14:30,31)

Ou seja, não poderia haver diferentes pessoas profetizando em diferentes partes da igreja ao mesmo tempo. Não poderia haver ninguém cochichando profecia no ouvido de ninguém. Tudo o que o profeta dizia tinha que ser dito publicamente e todos os que estivessem presentes deveriam ficar em silêncio, prestando atenção no que estava sendo dito.

3 – Quando alguém profetizava, as pessoas não deveriam automaticamente aceitar a profecia como verdadeira, mas deveriam julgá-la:

“E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.” (1 Coríntios 14:2)

A necessidade de julgar a profecia explica o ponto 2. Para que todos pudessem julgar, era necessário que um falasse de cada vez. Não há como prestar atenção e julgar se mais de um estivesse falando ao mesmo tempo.

Além disso, os versos seguintes parecem dar a entender que os homens da igreja deveriam ter liberdade para questionar e examinar o profeta sobre as coisas que ele tinha dito (v. 34-37).

Depois de explicar tudo isso sobre o dom de línguas e sobre o dom de profecia, Paulo explica que muitos não iriam aceitar o que ele tinha acabado de explicar – não iriam aceitar o que Paulo ensinava sobre a maneira correta de exercer o dom de línguas e o dom de profecia na igreja. Sabendo disso, Paulo advertiu que quem negasse o que ele estava ensinando, estaria negando mandamentos do próprio Jesus (1 Coríntios 14:37,38).

Se você estiver em uma igreja em que esses dons são exercidos de uma maneira diferente do que o que está escrito em 1 Coríntios 14, não se permita confundir. Saiba que eles estão desobedecendo ao mandamento de Jesus. Não se deixe enganar. Creia firmemente no que 1 Coríntios 14 diz. O Espírito Santo não pode contradizer o que ele mesmo ordenou em 1 Coríntios 14. Se alguém tentar te convencer do contrário, lembre-se sempre de 1 Coríntios 14:37: “Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo. E, se alguém o ignorar, será ignorado” (1 Coríntios 14:37,38). Não reconheça o que Jesus e os apóstolos nos proibiram de reconhecer. 

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