Entendimento, Julgamento e Resposta: Os Três Atos da Alma na Verdadeira Adoração

Em outra postagem, explicamos que todos os atos de culto a Deus dependem das operações do Espírito Santo para acontecer. Sem a obra do Espírito Santo, não haveria Bíblia para ser lida  (1 Pedro 1:19-21; cf. Marcos 12:36; Atos 1:16, 3:18, 28:25; Hebreus 3:7, 9:8, 10:15).  Sem a obra do Espírito Santo, não haveria autêntica pregação (Romanos 12:7; 1 Coríntios 12:28). Não haveria genuína oração (Romanos 8:26). Não haveriam cânticos de adoração a Deus (Efésios 5:18-19). Todos os atos de culto a Deus, sem exceção, dependem das operações da obra do Espírito Santo para acontecer. Ou seja, Deus só pode ser adorado no Espírito e aqueles que não tem o Espírito não podem  adorar a Deus (Romanos 8:5-9).  Neste estudo, será demonstrado que, no exercício de cada um desses atos de culto a Deus, o Espírito Santo opera na alma do homem três obras principais, o que podemos chamar de entendimento, julgamento e resposta.

ENTENDIMENTO

1 CORÍNTIOS 14
(13) Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar.
(14) Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.
(15) Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.
(16) De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?
(17) Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.
(27) E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete.
(28) Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.

Aqui o apóstolo Paulo está falando sobre as orações no culto da igreja. Ele diz que as orações, para que sejam espiritualmente edificantes, precisam ser realizadas em um idioma que as pessoas entendem. Com base nisso, ele proíbe as orações em idiomas desconhecidos, exceto se houver um tradutor (v. 27-28).

O argumento de Paulo nos ensina duas coisas importantes. Primeiro, diferente do que acontece em algumas igrejas em nossos dias, não é permitido que mais de uma pessoa ore audivelmente na igreja ao mesmo tempo. Sabemos disso com base no que ele diz no verso 28: “Se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete“.  “Por sua vez” significa “um de cada vez”. Em outras palavras, significa que não poderia haver duas ou mais pessoas orando audivelmente na igreja ao mesmo tempo. A ARA (Almeida Revista e Atualizada) diz “sucessivamente“: “No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete”. Ou seja, se uma pessoa estiver orando, as outras pessoas devem permanecer em silêncio. Além disso, o argumento de Paulo pressupõe que, enquanto uma pessoa ora audivelmente na igreja, as outras pessoas devem prestar atenção naquela oração, acompanhando atentamente o que está sendo dito pela pessoa que está orando.  Se não fosse necessário acompanhar e prestar atenção na oração que está sendo feita, não haveria razão para proibir que mais de uma pessoa orasse ao mesmo tempo. Essa também é a razão para exigir que, quando a oração é realizada em um idioma que as pessoas da igreja não conhecem, é necessário que “haja intérprete“. O intérprete é necessário porque as pessoas precisam prestar atenção e acompanhar atentamente o que está sendo dito.

Com base nisso, devemos concluir que, durante a oração pública na igreja, o primeiro dever do adorador é se esforçar para entender o que está sendo dito na oração.  E segundo o apóstolo Paulo, esse primeiro ato de adoração,  o entendimento, precisar conduzir a um segundo, que é o julgamento.

JULGAMENTO

O apóstolo Paulo diz que se a oração for feita em um idioma desconhecida pelos ouvintes, “como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?” A palavra “Amém” vem do hebraico e significa, como explica o Catecismo de Heidelberg, “é verdadeiro e certo” (CH, P. 129). Ou seja, é uma demonstração verbal de concordância com o que foi dito na oração. Sendo mais específico, o “Amém” é uma demonstração externa de que, em sua alma, o adorador aprova como verdade o que foi dito na oração, que ele toma as palavras da oração como se fossem suas e, assim, ele participa espiritualmente daquela oração diante de Deus.

Com base nisso, devemos concluir que, durante a oração pública na igreja, o segundo dever do adorador é se esforçar para julgar o que está sendo dito na oração. Se dizer “Amém” significa concordar, então Paulo não quer que concordemos com a oração sem termos a possibilidade de julgar o que foi dito na oração. Nem toda oração é aceitável a Deus. Há orações que Deus considera “abominação” (Provérbios 28:9) e há orações que são “o seu contentamento” (Provérbios 15:8). Por isso, é necessário julgar cada oração que ouvimos. Esse julgamento não deve ser com base em nossa própria opinião. Deve ser com base na Palavra de Deus. Devemos julgar se as coisas que estão sendo ditas na oração são as coisas pelas quais a Palavra de Deus manda orar. As únicas orações que agradam a Deus são as orações que estão em conformidade com o que ele ensina em sua Palavra. E esse segundo dever do adorador,  o julgamento, precisar conduzir a um terceiro, que é o que podemos chamar de resposta.

RESPOSTA

Tendo se esforçado para entender o que foi dito na oração e para julgar se o que foi dito condiz com a Palavra de Deus, o adorador tem o dever de apropriadamente responder em sua alma ao que foi dito. O “Amém” é uma demonstração verbal e externa dessa resposta da alma. Ou seja, além de se esforçar para entender o que foi dito e para avaliar se o que foi dito é verdadeiro, o adorador tem o dever de se posicionar de maneira concreta em relação ao que foi dito. Então, por exemplo, se o pastor ora dizendo, “o pão nosso de cada dia nos dá hoje“, não é suficiente que o adorador entenda o significado da frase ou que ele julgue que essa é uma oração biblicamente correta. É necessário também que, em sua alma, ele responda a essa oração com fé em Deus, verdadeiramente crendo que Deus vai suprir suas necessidades físicas e materiais, que é o “pão nosso de cada dia“. Se o pastor ora dizendo, “Senhor, perdoa-nos das nossas mentiras“, não é suficiente que o adorador entenda o significado da frase ou que ele julgue que esse tipo de oração é biblicamente correto. É necessário também que, em sua alma, ele responda a essa oração com genuíno arrependimento por ter quebrado o nono mandamento, “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo(Êxodo 20:16), sinceramente interessado em “deixar a mentira” para “falar a verdade cada um com o seu próximo(Efésios 4:25). Para cada verdade que é dita na oração, há uma resposta espiritual apropriada. Diante de um mandamento da lei de Deus, a resposta apropriada da alma é o arrependimento. Diante das promessas de Deus, a resposta apropriada é crer, esperar e descansar. Diante das bênçãos de Deus, a resposta apropriada é agradecer e louvar.

A ESSÊNCIA DA ADORAÇÃO

Até aqui, falamos sobre três atos da alma que são necessários para corretamente participar da oração no culto público – entendimento, julgamento e resposta.  Mas esses três atos não são necessários somente para a oração. Essa é a essência de toda genuína adoração. A adoração, em sua essência, não consiste em gestos externos, como se ajoelhar ou levantar as mãos (Isaías 29:13; Mateus 15:7-9). A adoração propriamente dita consiste nos esforços da alma para discernir a verdade de Deus – o entendimento e o julgamento – e na resposta apropriada a essa verdade.  Os gestos externos são somente maneiras de expressar externamente a verdadeira adoração, que é interior.

A PREGAÇÃO DA PALAVRA

O sermão também é um elemento de culto. O objetivo do pregador não é simplesmente transmitir um conjunto de informações interessantes. O objetivo do pregador é, em última análise, apresentar Deus e suas obras gloriosas para que ele seja adorado (Lucas 7:9; 2 Coríntios 4:5-6, 15; Apocalipse 14:6-7). Por isso, quando o adorador ouve a Palavra de Deus sendo pregada, ele também precisa se esforçar para entender o que está sendo dito, julgar o que está sendo dito e responder ao que foi dito:

SOBRE O ESFORÇO PARA ENTENDER O QUE ESTÁ SENDO PREGADO:

NEEMIAS 8
(3) E leu no livro diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até ao meio dia, perante homens e mulheres, e os que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.
(8) E leram no livro, na lei de Deus; e declarando, e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.

SALMO 78
(1) Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca.

ZACARIAS 7
(11) Eles, porém, não quiseram escutar, e deram-me o ombro rebelde, e ensurdeceram os seus ouvidos, para que não ouvissem.
(12) Sim, fizeram os seus corações como pedra de diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o SENHOR dos Exércitos enviara pelo seu Espírito por intermédio dos primeiros profetas; daí veio a grande ira do SENHOR dos Exércitos.

MATEUS 13
(15) Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos.

LUCAS 10
(38) E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa;
(39) E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.
(40) Marta, porém andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude.
(41) E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária;
(42) E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.

ATOS 16
(14) E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.

SOBRE O ESFORÇO PARA JULGAR CORRETAMENTE O QUE ESTÁ SENDO PREGADO:

DEUTERONÔMIO 13
(1) Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio,
(2) E suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los;
(3) Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o SENHOR vosso Deus vos prova, para saber se amais o SENHOR vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma.

JÓ 34
(2) Ouvi, vós, sábios, as minhas razões; e vós, entendidos, inclinai os ouvidos para mim.
(3) Porque o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta a comida.
(4) O que é direito escolhamos para nós; e conheçamos entre nós o que é bom.

ATOS 17
(11) Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.

1 CORÍNTIOS 10
(15) Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.

1 JOÃO 4
(1) Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.

A RESPOSTA:

JEREMIAS 31
(19) Na verdade que, depois que me converti, tive arrependimento; e depois que fui instruído, bati na minha coxa; fiquei confuso, e também me envergonhei; porque suportei o opróbrio da minha mocidade.

ATOS 2
(37) E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?
(38) E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;

ATOS 13
(48) E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.

ATOS 17
(2) E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras,
(3) Expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.
(4) E alguns deles creram, e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande multidão de gregos religiosos, e não poucas mulheres principais.
(10) E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Bereia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus.
(11) Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
(12) De sorte que creram muitos deles, e também mulheres gregas da classe nobre, e não poucos homens.

RESPONDER SEM ENTENDER E JULGAR É A ESSÊNCIA DA IDOLATRIA

Como já demonstramos, o apóstolo Paulo não queria que concordássemos com qualquer oração sem que tivéssemos a possibilidade de entender e julgar apropriadamente o que é dito na oração (1 Coríntios 14:16). Por que não? Porque os homens não podem ser o objeto da nossa fé. A nossa fé deve ser somente em Deus, nunca nos homens (Jeremias 17:5; Salmo 146:3-4). Se eu digo “Amém” para uma oração sem saber o que foi dito na oração, eu estou depositando minha confiança espiritual na pessoa que orou. Mas se eu digo “Amém” para uma oração, tendo o cuidado de entender e julgar biblicamente o que foi orado, a minha fé não está no próprio homem, mas na Palavra de Deus que eu uso para julgar sua oração. O mesmo pode ser dito sobre a pregação. Se eu creio em uma doutrina somente porque um pregador ou um teólogo da antiguidade disse que eu deveria crer, minha fé está naquele pregador ou naquele teólogo. Mas se eu creio em uma doutrina com base nas evidências bíblicas que o pregador ou o teólogo apresenta, então minha fé está verdadeiramente em Deus, não no próprio pregador. Deus o único digno de fé e confiança absoluta. A confiança que temos no homem deve ser sempre relativa, nunca absoluta. Confiamos nos homens somente na medida que eles demonstram que estão sendo fiéis à Palavra de Deus. Segundo o apóstolo Paulo, se eu não entendo uma oração, dizer “Amém” é um erro mesmo quando se trata de uma oração correta!

1 CORÍNTIOS 14
(16) De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?
(17) Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.

Ou seja, não é suficiente que a oração seja correta. O adorador precisa averiguar por si mesmo se está correta comparando o que ele ouve com as verdades da Palavra de Deus. Por isso, responder sem entender e sem julgar é a essência da idolatria. Quando confiamos cegamente na palavra de um líder espiritual sem que se esse líder espiritual precise demonstrar que o que ele ora ou prega está fundamentando na Palavra de Deus, pecamos contra o primeiro mandamento e nos tornamos idólatras. Só a Palavra de Deus é digna de confiança incondicional e absoluta. Só a Palavra de Deus não precisa ser julgada. É sobre isso que Isaías falou:

ISAÍAS 29
(13) Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído.

Esses judeus pareciam estar adorando a Deus. Contudo, seus corações eram cativos de mandamentos de homens. Ou seja, seus atos de adoração não eram fundamentados na fé na Palavra revelada de Deus, mas em uma confiança nas palavras de homens.

ADIANDO O JULGAMENTO

Se para adorar a Deus corretamente, é necessário entender, julgar e responder, há uma importante pergunta que precisamos responder: o que fazer nas situações em que constatamos que não temos a capacidade de julgar corretamente algo que foi dito? Em outras palavras: o que fazer quando é dito alguma coisa que está além de nossa capacidade de julgar porque não temos conhecimento suficiente sobre aquele assunto na Palavra de Deus? Em casos assim, a Bíblia ensina que devemos adiar o julgamento:

ATOS 17
(11) Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.

Quando é dito que eles examinavam as Escrituras para saber se o que Paulo pregava era verdade, o sentido não é que isso acontecia somente enquanto Paulo estava pregando. O sentido é que, depois da pregação de Paulo, eles continuavam a refletir sobre o sermão, examinando o que Paulo tinha pregado através da Palavra de Deus. Os sermões de Paulo eram sobre coisas que eles desconheciam. Eles precisavam de tempo para julgar o que Paulo estava dizendo. Em vez de chegar a conclusões precipitadas, eles passavam algum tempo estudando a Bíblia. Isso é adiar o julgamento. É o que devemos fazer quando não temos entendimento suficiente para julgar. Não devemos ser precipitados. Devemos julgar o que sabemos. Quando não sabemos, devemos deixar para julgar somente quando tivermos um entendimento mais maduro da Palavra de Deus. Se formos precipitados, corremos o risco de julgar mal, o que pode nos levar a rejeitar a verdade e a crer em heresias. Se não entendemos, é melhor esperar para quando tivermos a oportunidade de estudar o assunto melhor:

ATOS 17
(32) E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez.

ADORANDO NO ESPÍRITO

O homem adora a Deus quando ele entende, julga e responde. Contudo, aquilo que o homem tem o dever de fazer, ele não tem a capacidade de cumprir se ele não tiver o auxílio do Espírito:

1 CORÍNTIOS 2
(11) Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
(12) Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
(13) As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
(14) Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
(15) Mas o que é espiritual discerne bem tudo

Por isso, Deus só pode ser adorado no Espírito e quem não tem o Espírito não pode adorar a Deus (Romanos 8:5-9). Sendo assim, quando nos esforçamos para entender, julgar e responder corretamente, não devemos pensar que essas são coisas que temos a capacidade de fazer em nossa própria carne. Para fazer cada uma dessas coisas, para adorar em espírito e em verdade (João 4:24), precisamos do auxílio do Espírito de Deus.

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